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Menos de 5...

por Elvis o Gato, em 25.10.11

 

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A melhor coisa que a dona me poderia comprar por menos de 5 €uros??? Umas latitas Gourmet {#emotions_dlg.blink}, seria uma boa hipótese, já que este é um mimo que só posso ter uma vez por acaso, ou em ocasiões especiais, devido à minha restrição alimentar. Isso é que era de valor, alambazar-me em delicioso paté de gambas, empaturrar-me em deliciosos pedaços de pescada em molho de salmão do Atlântico Norte, era como ir ao céu e voltar. É enjoativo comer todos os dias o mesmo tipo de ração...

 

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Despedida forçada...

por Dona das Chaves, em 21.10.11

 

Diz que vem aí chuva para o fim de semana. A mim não me dá jeito nenhum que chova, porque gosto muito é de sol, de luz, e tempo encoberto deprime-me. Até pode vir frio, eu aceito. Eu sei que a chuva faz imensa falta, e é importante, mas posso pedir como diz o ditado" Sol na eira e chuva no nabal"? Assim era melhor, chovia apenas onde faz mais falta, tipo, nas hortas, nas barragens, nas cidades só de noite para regar os parques e jardins e acalmar a poeira. Gosto da luz do sol a entrar pelas minhas janelas, escolhi o t1 precisamente por estar virado ao sol, com chuva nem gosto de conduzir, as pessoas viram bichos na estrada, torna-se quase impossível fazer o que quer que seja fora de portas, e há alturas que nem a melhor gabardine, as melhores botas e o melhor guarda-chuva resistem a tanta água, que acaba por entrar até nos lugares menos óbvios. O meu cabelo também não gosta de tempo húmido, dá-lhe assim uma espécie de acidente, e de repente parece que tive o susto da minha vida e fico parecida com um gato assanhado, e não é bonito de se ver... Do Outono, gosto apenas das cores castanhas, cobres e vermelhas da natureza, do frio mais ou menos, das castanhas, do cheiro a lenha queimada. Não gosto do horário que vai mudar, os dias ficam mini-mini, não chegam para coisa nenhuma, saio do trabalho de noite, e fico irritadiça a maior parte das vezes. Sou uma mulher do Verão, do tempo quente, da luz, da praia, se bem que para mim, a praia é para todo o ano, mesmo que chova. É o único sítio onde eu não me importo de ir mesmo quando chove, até é das vezes que gosto mais, pois a praia nessa altura é só para o meu egoísmo ser satisfeito, não costuma estar lá  mais ninguém. É mesmo o único local onde gosto de chuva.  Portanto a chuva que se aproxima, não me vai deixar satisfeita a não ser mesmo por estar a fazer falta para as plantas e animais, e quanto mais não seja para fazer baixar a poeira, ainda que eu tenha dúvidas que isso aconteça... O t1 também não gosta do Outono, está decorado para parecer que é Verão todo o ano, logo os tons cinzentos da chuva não condizem com a decoração. Bem, quem sabe, servirá o tempo chuvoso, para que eu tenha tempo para terminar de ler o livro "Não sei como é que ela consegue" e ainda vá a tempo de ver o filme no cinema, antes de sair de cena.

Que pelo menos, passe depressa.

 

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Renascer, após um não amor...

por Dona das Chaves, em 22.08.11

imagem retirada da internet

 

O que são 5 anos? Tudo depende de quem pergunta, tudo depende de quem são os 5 anos... Na minha vida, 5 anos foram o tempo que demorei a encontrar-me, a cair, a reerguer-me qual Fénix renascida, e a chegar ao dia de hoje, em que nem sou essa tal Fénix, mas também não voltei a cair. Passei maus e bons tempos, os maus bem mais que os bons, mas como tudo, serviram de lição, de escudo para outros maus bocados que me venham bater à porta. Como se costuma dizer, o que não nos mata, torna-nos mais fortes. Conheci aquele que seria o amor da minha vida, subi ao patamar do amor verdadeiro, após um longo e penoso caminho, que não me deixava acreditar que existisse tão sublime sentimento, julguei eu... não era, da parte dele. Fugiu, deixou-me à beira do precipício, que eu resolvi não saltar. Continuei em frente, mais madura, que pelo menos nisso ajudou esse amor, a tornar-me mulher, largando a gaiata que ainda persistia em viver o tempo todo em mim. A vida foi rolando, calma, com muita ocupação profissional, para manter a cabeça no lugar, sem devaneios de amores perdidos. Uma varicela, instalou-se de armas e bagagens durante quase duas semanas que pareceram dois meses, e eu que parecia ter passado num pelotão de fuzilamento. A imagem que ficou no espelho assustou-me, a roupa caía-me literalmente pelo traseiro abaixo, ricas férias fui arranjar, uma semana a trabalhar e duas de estaleiro. O meu não amor, resolve que por andar embarcado nos mares do norte, a solidão que o corrói pode ser diminuída se eu estiver ao lado dele. O amor é cego, e eu rendo-me, perdoo a sua fuga. As coisas são mornas, um mês em cada três ausente, não é tempo suficiente para a solidez de qualquer amor, muito menos quando se começam a instalar ecos de uma futura crise. Passo pelo desemprego, nuns meses, trabalho a recibos verdes noutros, compondo o tempo, desocupando a cabeça das saudades do amor embarcado nos mares do norte. Nunca perco o rumo, e encontro o norte à vida, arranjo emprego, tenho o meu amor, ainda que poucas vezes no ano. Dá para se fazerem planos, as ideias vão no sentido de partilhar mais que algumas noites nos meses em terra. Flutuo, o amor afinal é mesmo a minha praia. Os tempos no mar são conturbados, a crise apanha os barcos, o amor só pode sair reforçado com a permanência total em terra. O regresso definitivo é o primeiro passo para o futuro, que promete ser a dois, ou três, há uma criança de um amor anterior a mim, que eu adoro como se fosse minha. Não sei ler nas entrelinhas, não percebo meias palavras, nem sinais disfarçados, não entendo mesmo a linguagem dos homens, e no meio-termo entre passar-mos um fim de semana fora, as coisas ficam-se por um fim de semana sozinho, para uns contactos de emprego... provavelmente considera as relações amorosas como emprego, ficou por lá, com alguém que já andava nas entrelinhas que eu não soube ler e interpretar. Eu fui mesmo um não amor. O precipício desta vez, era bem mais fundo, o chamamento para saltar era forte, o não querer encarar a situação de frente também apelava a saltar para o precipício. A vida desmorona-se, a dor só é partilhada a meio, o outro meio que guardo para mim,  corrói-me a alma. Não deixo que alguém saiba o que realmente estou a passar. Após uns calmantes, levanto a cabeça e decido que tenho de reerguer-me das cinzas, sou eu que comando a vida que tenho, e tenho que passar a comandar o coração. Faço-me à vida, uma Fénix renasce das cinzas, o futuro está à minha frente e sou eu que decido que rumo quero dar-lhe. A guerra não está vencida, é preciso vencê-la batalha a batalha. Pés assentes no chão. A estabilidade profissional chega. Realizo o sonho da gaiata, que deixei lá atrás, quatro anos antes, e compro a tão desejada casa, para partilhar não com um amor, isso não entra no t1, mas com os gatos, que não falam por meias palavras, e não escrevem nada entrelinhas. Já não sou a Fénix, sou tão somente a dona das chaves do t1, que vive um dia de cada vez, que acredita no futuro, e que quando esse futuro permitir, se muda com os gatos para o t1, que é lá que é o próximo capítulo de mais 5 anos.

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Regresso!

por Dona das Chaves, em 02.08.11

 

 

 

 

 

Agosto chegou com má cara, e não sei se é bom ou mau. Quer dizer, para quem está de férias é mau, mas para mim, se calhar, esta má cara tem o dom de não me deixar a lamentar as férias que acabaram. Regressar ao trabalho, depois de duas semanas em que não pensei uma única vez em trabalho, poderia ser dramático, o que não se está a verificar, uma vez que as coisas estão mornas, muito pouco movimento, e com esta chuva não há vontade de estar na praia a banhar o coiro. Como me bronzeio facilmente, sem apanhar sol, basta o ar circulante, os meus colegas levam o tempo a insinuar que passei as férias na praia, por mais que eu diga que não. E não passei mesmo, fui duas vezes, por pouco tempo, e não estive ao sol, mas à sombra do chapéu de sol e ao abrigo do vento que não permitia banhos nem de sol, nem de mar. Trabalhar em Agosto, quando a maioria das pessoas está de férias, é muito bom, há menos stress nas estradas, nas horas de "ponta" não há confusão nos centros comerciais e super-mercados. A vida corre mais leve nesta altura em que o nível do trabalho desce, e a pressão diminui. Eu prefiro fazer as férias em Julho, e em Agosto estar a trabalhar ao fresco, se bem que a minha alergia ao ar condicionado regresse logo ao segundo dia de trabalho, provavelmente é por falta de manutenção e limpeza do mesmo, que eu tenho esta alergia, pois, a mesma não se verifica noutros locais com ar condicionado, ou então é por tantas horas de exposição. Nada posso fazer, a não ser coçar-me e gastar lenços de papel, mas isto é irritante, porque logo que saio do trabalho deixo de sentir urticária. Um senão de trabalhar nesta altura, é deixar de ter tempo para "devorar" livros, e vê-los na estante a insinuarem-se, a fazerem-me olhinhos, e eu a ter que ignorar, porque o último que comecei, ainda vou a meio da leitura e sem previsão para terminar, o que nem tem a ver com ser Agosto ou Maio, acontecerá sempre que as férias terminem, independentemente da altura do ano. O tempo para leitura é drásticamente reduzido durante a época laboral, bem como outros passatempos, afinal passamos mais de um terço do dia dedicados ao trabalho e deslocações para o mesmo. Afinal, há mais coisas que no regresso ao trabalho não poderei continuar a fazer, tipo dormir até mais tarde, papar séries na televisão até de madrugada. No entanto, posso continuar a comer as comidas de Verão, porque disso eu não abdico, até porque não tenho preguiça de me enfiar na cozinha e deitar mão à obra, seja em que tempo for.

 

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