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Tempo útil.

por Dona das Chaves, em 20.08.18

Depois de uma ausencia prolongada, dou por mim a olhar para o layout do blog, e mesmo o anterior tendo sido meio criado por mim, já não me identificava com ele. Decidi mudar, e para já fica assim, ou  então não... com o andar da semana decido. Isto de ter família aumentada, leva a tarefas que antes eram "peanuts" se tornem tarefas bem mais demoradas. Se antes tinha uma  casa pequena e era suposto viver eu e um gato, agora a casa duplicou de tamanho e triplicaram os habitantes. Agora não posso deixar tarefas para o dia seguinte, ou corro o risco de criar uma bola de neve que me irá engolir facilmente. Tudo bem que o marido ajuda, mas não convem arriscar, afinal ele também traballha bastante e tal como eu pode estar cansado e não lhe apetecer por a roupa a secar por exemplo. Eu que sou sou esquisita como um caneco, tenho de por a roupa a secar mal a máquina acaba de lavar. Não gosto que a roupa fique na máquina por mais que 5 minutos. Manias, vá-se lá entender... Nesta altura estou com mais tempo disponivel, portanto posso dedicar mais tempo a algumas tarefas domésticas durante a semana, para ter mais tempo livre com a família no fim se semana. Assim ganhamos todos mais tempo para partilhar juntos, e divertirmo-nos. O melhor que temos é mesmo o tempo que passamos juntos, em que nos divertimos e passeamos, comemos um gelado à beira rio ou simplesmente ficamos em casa a ver um filme ou um jogo de futebol a torcer pela equipa favorita e a gritar disparates para o árbitro e para a outra equipa.  

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De T1 para T2 com quintal

por Dona das Chaves, em 16.08.18

Tanto tempo... que nem sei como recomeçar! Tanto tempo que até para escrever ando à procura dos sinais no teclado . Definitivamente tenho de recomeçar a escrever, porque há muito para contar e ando a faltar aos treinos no teclado. O T1 para dois passou a T2 para quatro. Nunca cheguei a habitar o T1. Passou a ser habitado, mas nunca por mim. Eu habito um T2, bem perto do T1, e sem gato, mas com um marido, um filho (dele) e uma cadela. Inicialmente havia mais um cão, mas passou para lá do arco íris há pouco tempo e juntou-se ao gato que também lá está há muito tempo...  A vida no T2 é bem diferente daquela que tinha imaginado viver no T1. Há um quintal, que não havia no outro lado. O espaço é maior, e o número de habitantes também, logo tudo é diferente. Há mais cabeças a pensar, e mais opiniões a circular, mais vontades a terem de ser atendidas, mas também mais pessoas para atenderem ás minhas. Tem de haver reciprocidade. Neste tempo de ausência conheci o meu príncipe sem sair de casa. Não me apareceu à porta de sapato de cristal na mão, que eu não sou perder sapatos, e muito menos uso sapatos que se podem partir e ferir as minhas belas barbatanas, mas caiu-me no prato da sopa, por assim dizer. Meteu-se comigo através do perfil de um amigo comum no Facebook. Uma conversa que não acabou lá muito bem, chamei-lhe uns nomes não muito dignos, que isto de se fazer passar por outro para se meter comigo, não podia ficar em águas calmas. Mas o rapaz foi simpático, tinha bom papo, fora o ter-se feito passar por outro e lá o deixei enviar-me um pedido de amizade. Demorei algum tempo a aceitar só para o castigar, e quando achei que já estava bom o castigo aceitei. Começámos a falar todos os dias via Facebook, depois por telefone, depois pessoalmente. Daí até hoje passaram 3 anos. Mais conto depois, que agora vivo num T2, e tenho de ir alimentar a família. Sim com o T2 veio uma família aumentada, que dá muito mais que fazer que viver sozinha com um gato numa casa de um quarto e uma sala. 

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O tempo...

por Dona das Chaves, em 14.10.10
Ando ocupada e nem é com a casa, nem com o gato! Volto já, já...!
I hope so...

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NOCK OUT!

por Dona das Chaves, em 21.09.10
Já lá vão 14 anos desde a 1ª tentativa de ter uma casa para viver. Não que eu não tenha casa para viver, mas o desejo de ter uma casa que eu possa decorar à minha maneira, que eu possa arrumar quando quiser, ter os horários que quiser, ver na televisão o que quiser, ou simplesmente não fazer nada disto, vem desde muito pequena. Há 14 anos eu já não era muito pequena... mas pela primeira vez tinha uma hipótese de me aventurar e comprar a minha primeira casa, e comecei a tentar. Comecei por procurar a casa ideal, quer no preço, quer nas condições. Não demorei muito para encontrar um t1, com quintal, com um valor mesmo em conta, que já me fazia sonhar. O pior estava para vir, mas eu não imaginava o que me aguardava. Necessitava de fiadores, e pensei que podia contar com os meus pais. Expus a situação, ao que o meu pai me respondeu que sim, e a minha mãe começou a dissertar sobre o assunto, respondeu NIM. Alguns dias depois, teria de dar uma resposta definitiva para poder ficar ou não com a casa, e qual não é o meu espanto, quando recebo um rotundo não da minha mãe, porque resolveu contar a uma tia minha, e esta resolveu encher a cabeça da minha mãe de aldrabices. A minha mãe convencida por aldrabices resolveu que não me ajudava, e eu fiquei desolada, era a última oportunidade para os meus pais me ajudarem, era o último ano que o meu pai tinha declaração de IRS, pois tinha rescindido amigavelmente com a empresa em que trabalhava, que estava naquela fase a rescindir com alguns empregados e a pagar o que lhes era de direito. ( a empresa fechou 3 anos mais tarde e não pagou nada aos empregados que restavam). Fiquei para lá de furiosa com a minha mãe por ter contado algo que eu queria manter em segredo, e por causa de ciúmes, a minha tia resolveu dizer à minha mãe, que se fosse fiadora do meu crédito bancário, teria de declarar ao banco todos os haveres, todas as propriedades e rendimentos, e se eu deixasse de pagar a casa por alguma eventualidade, o banco lhe retirava tudo, até a casa onde vivíamos. Claro que para a minha mãe praticamente analfabeta, isto era o principio do fim, de modo algum ela ia ser minha fiadora, e correr o risco de eu deixar de pagar e irmos todos morar debaixo da ponte, para além da vergonha que iria passar. É o que dá, contar o que se passa dentro das nossas paredes e que deveria apenas ser assunto interno. Desde esse dia nunca mais fui a mesma para a minha tia, e nunca mais serei. Saí magoada sem necessidade, por ciúmes, por inveja de mim, que vivia no campo querer comprar casa primeiro que o meu primo da minha idade, menino bem da cidade.  Primeiro Round, primeira derrota, mas o jogo apenas tinha começado, e eu ainda não tinha sido derrubada por NOCK OUT.

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