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A modos que...

por Dona das Chaves, em 25.08.11

...se eu fosse paga consoante a minha produção, recebesse um ordenado compatível com a função, ou ainda recebesse comissão por lidar com a incompetência dos outros... eu já teria mobiladado o t1 todinho,  já tinha ido de férias até Itália e Grécia... já tinha mandado o Elvis de férias para um SPA para gatos.

E um destes vinha a calhar... mas ainda não caem do céu... e eu não acredito no Pai Natal...

 

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Renascer, após um não amor...

por Dona das Chaves, em 22.08.11

imagem retirada da internet

 

O que são 5 anos? Tudo depende de quem pergunta, tudo depende de quem são os 5 anos... Na minha vida, 5 anos foram o tempo que demorei a encontrar-me, a cair, a reerguer-me qual Fénix renascida, e a chegar ao dia de hoje, em que nem sou essa tal Fénix, mas também não voltei a cair. Passei maus e bons tempos, os maus bem mais que os bons, mas como tudo, serviram de lição, de escudo para outros maus bocados que me venham bater à porta. Como se costuma dizer, o que não nos mata, torna-nos mais fortes. Conheci aquele que seria o amor da minha vida, subi ao patamar do amor verdadeiro, após um longo e penoso caminho, que não me deixava acreditar que existisse tão sublime sentimento, julguei eu... não era, da parte dele. Fugiu, deixou-me à beira do precipício, que eu resolvi não saltar. Continuei em frente, mais madura, que pelo menos nisso ajudou esse amor, a tornar-me mulher, largando a gaiata que ainda persistia em viver o tempo todo em mim. A vida foi rolando, calma, com muita ocupação profissional, para manter a cabeça no lugar, sem devaneios de amores perdidos. Uma varicela, instalou-se de armas e bagagens durante quase duas semanas que pareceram dois meses, e eu que parecia ter passado num pelotão de fuzilamento. A imagem que ficou no espelho assustou-me, a roupa caía-me literalmente pelo traseiro abaixo, ricas férias fui arranjar, uma semana a trabalhar e duas de estaleiro. O meu não amor, resolve que por andar embarcado nos mares do norte, a solidão que o corrói pode ser diminuída se eu estiver ao lado dele. O amor é cego, e eu rendo-me, perdoo a sua fuga. As coisas são mornas, um mês em cada três ausente, não é tempo suficiente para a solidez de qualquer amor, muito menos quando se começam a instalar ecos de uma futura crise. Passo pelo desemprego, nuns meses, trabalho a recibos verdes noutros, compondo o tempo, desocupando a cabeça das saudades do amor embarcado nos mares do norte. Nunca perco o rumo, e encontro o norte à vida, arranjo emprego, tenho o meu amor, ainda que poucas vezes no ano. Dá para se fazerem planos, as ideias vão no sentido de partilhar mais que algumas noites nos meses em terra. Flutuo, o amor afinal é mesmo a minha praia. Os tempos no mar são conturbados, a crise apanha os barcos, o amor só pode sair reforçado com a permanência total em terra. O regresso definitivo é o primeiro passo para o futuro, que promete ser a dois, ou três, há uma criança de um amor anterior a mim, que eu adoro como se fosse minha. Não sei ler nas entrelinhas, não percebo meias palavras, nem sinais disfarçados, não entendo mesmo a linguagem dos homens, e no meio-termo entre passar-mos um fim de semana fora, as coisas ficam-se por um fim de semana sozinho, para uns contactos de emprego... provavelmente considera as relações amorosas como emprego, ficou por lá, com alguém que já andava nas entrelinhas que eu não soube ler e interpretar. Eu fui mesmo um não amor. O precipício desta vez, era bem mais fundo, o chamamento para saltar era forte, o não querer encarar a situação de frente também apelava a saltar para o precipício. A vida desmorona-se, a dor só é partilhada a meio, o outro meio que guardo para mim,  corrói-me a alma. Não deixo que alguém saiba o que realmente estou a passar. Após uns calmantes, levanto a cabeça e decido que tenho de reerguer-me das cinzas, sou eu que comando a vida que tenho, e tenho que passar a comandar o coração. Faço-me à vida, uma Fénix renasce das cinzas, o futuro está à minha frente e sou eu que decido que rumo quero dar-lhe. A guerra não está vencida, é preciso vencê-la batalha a batalha. Pés assentes no chão. A estabilidade profissional chega. Realizo o sonho da gaiata, que deixei lá atrás, quatro anos antes, e compro a tão desejada casa, para partilhar não com um amor, isso não entra no t1, mas com os gatos, que não falam por meias palavras, e não escrevem nada entrelinhas. Já não sou a Fénix, sou tão somente a dona das chaves do t1, que vive um dia de cada vez, que acredita no futuro, e que quando esse futuro permitir, se muda com os gatos para o t1, que é lá que é o próximo capítulo de mais 5 anos.

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Coisas práticas:

por Dona das Chaves, em 16.08.11

E porque tenho que ser uma gaja criativa, e fazer da ocupação do pouco espaço que o t1 tem, em todos os aspectos, resolvi dar tratamento especial aos tomates que tinha para congelar. Como o  combinado não é grande, porque eu sou só uma,  os gatos não precisam de guardar comida no frio, e o espaço na cozinha também não é dos maiores para o dito, resolvi poupar espaço nas gavetas e fiz tipo concentrado de tomate. Lavei os tomates muito bem lavados, descasquei-os, retirei-lhes as sementes o melhor que pude, e cortei-os em pedaços muito pequenos. Depois, é só usar a varinha mágica e triturar bem, até ficarem líquidos, e encher saquinhos de cubos de gelo, daqueles de congelação. Perde-se algum tempo neste processo, mas depois na hora de cozinhar é bem  mais prático, e não é necessário fazer fitas com os tomates congelados, principalmente no Inverno. Os tomates deverão estar bem maduros, porque assim trituram melhor, o sabor no prato também é melhor, e depois é só usar consoante as necessidades. É claro que quem tem espaço, uma arca congeladora, ou quem tem famílias grandes, se calhar não compensa tanto trabalho, mas eu sou sozinha, e gosto muito de usar tomate, até porque sou adepata de cozinha mediterrânica, onde o tomate tem grande utilidade, e por cá não é fácil encontrar tomate no Inverno, nacional ainda menos. Se, se perde tempo a descascar quilos de tomate para fazer doce, também se pode fazer o mesmo para guardar mais sabor para o Inverno.

Ficam as imagens possíveis de prova da tarefa:

 

 

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Perspectivas de futuro...

por Dona das Chaves, em 12.08.11

Aumento do IVA na electricidade, e  no gás natural? Aumento do IVA na taxa intermédia? Desemprego à vista!!!??? Acho que o t1, ainda vai permanecer muito tempo desocupado...

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Almoço...

por Dona das Chaves, em 03.08.11

 

Este foi o meu primeiro almoço no T1. Frango em tomate com Farfale (ou laços)!

Estava muito bom, até porque a cozinheira se esmerou...

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Ponto de Situação - Briefing

por Dona das Chaves, em 03.08.11

As coisas não têm sido nada fáceis nos últimos meses. Como é óbvio eu já queria estar a morar com os gatos no T1, e ainda não estou, nem sei quando vou estar. Desde a doença do Elvis, à economia finaceira da dona, nada se tem proporcionado à mudança. Pus como plano mudar-me até à Páscoa... nada. Seguidamente as férias do Verão seriam a data provável. As férias, já foram. Tinha planeado ir para a praia, mas o tempo que esteve ventoso durante as duas semanas. Duas semanas, em que o T1 foi alvo de algumas limpezas imperativas para que esteja funcional. A cozinha está operacional, e já funcionou nos almoços de férias, que foram ainda uns quantos.  O tempo não ajudou a que se pudesse ir para a praia, por isso o T1 serviu para além das limpezas, para descansar, dormir umas sestas, terminar a leitura de "As Flores do Templo", o 2º livro de Rani Manicka, e começar o 4º livro de Elisabeth Edmonson, "uma Mansão na Bruma". As histórias que um dia terei para contar sobre esta aventura do T1, serão em muitos casos para rir, coisas como comprar garfo e faca para poder almoçar, e um prato, e chegar ao T1, abrir a primeira gaveta e lembrar-me que lá dentro estão vários talheres desconjuntados, de faqueiros que saíam nas revistas. Improvisar também passou a ser parte do dia a dia, afinal ainda me faltam muitas coisas e por vezes é necessário resolver algumas coisas no momento como querer fritar batatas e não ter onde. Uma tacho pequeno, anti-aderente, um litro de óleo e a questão ficou tratada em segundos. O que me tem dado mais prazer é ver as minhas plantas gostarem do ambiente e estarem de boa saúde, é ter uma jarra com girassóis e ver que se dão bem, e que sorriem para mim, sempre que olho para eles, é ter os livros alinhados na estante e ver que já começa a transprecer a minha personalidade na decoração, mas as férias tem sempre duração limitada, e já regressei à rotina. O T1 vai ter que se aguentar mais uns tempos sozinho, pois não vou passar lá tanto tempo.

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Regresso!

por Dona das Chaves, em 02.08.11

 

 

 

 

 

Agosto chegou com má cara, e não sei se é bom ou mau. Quer dizer, para quem está de férias é mau, mas para mim, se calhar, esta má cara tem o dom de não me deixar a lamentar as férias que acabaram. Regressar ao trabalho, depois de duas semanas em que não pensei uma única vez em trabalho, poderia ser dramático, o que não se está a verificar, uma vez que as coisas estão mornas, muito pouco movimento, e com esta chuva não há vontade de estar na praia a banhar o coiro. Como me bronzeio facilmente, sem apanhar sol, basta o ar circulante, os meus colegas levam o tempo a insinuar que passei as férias na praia, por mais que eu diga que não. E não passei mesmo, fui duas vezes, por pouco tempo, e não estive ao sol, mas à sombra do chapéu de sol e ao abrigo do vento que não permitia banhos nem de sol, nem de mar. Trabalhar em Agosto, quando a maioria das pessoas está de férias, é muito bom, há menos stress nas estradas, nas horas de "ponta" não há confusão nos centros comerciais e super-mercados. A vida corre mais leve nesta altura em que o nível do trabalho desce, e a pressão diminui. Eu prefiro fazer as férias em Julho, e em Agosto estar a trabalhar ao fresco, se bem que a minha alergia ao ar condicionado regresse logo ao segundo dia de trabalho, provavelmente é por falta de manutenção e limpeza do mesmo, que eu tenho esta alergia, pois, a mesma não se verifica noutros locais com ar condicionado, ou então é por tantas horas de exposição. Nada posso fazer, a não ser coçar-me e gastar lenços de papel, mas isto é irritante, porque logo que saio do trabalho deixo de sentir urticária. Um senão de trabalhar nesta altura, é deixar de ter tempo para "devorar" livros, e vê-los na estante a insinuarem-se, a fazerem-me olhinhos, e eu a ter que ignorar, porque o último que comecei, ainda vou a meio da leitura e sem previsão para terminar, o que nem tem a ver com ser Agosto ou Maio, acontecerá sempre que as férias terminem, independentemente da altura do ano. O tempo para leitura é drásticamente reduzido durante a época laboral, bem como outros passatempos, afinal passamos mais de um terço do dia dedicados ao trabalho e deslocações para o mesmo. Afinal, há mais coisas que no regresso ao trabalho não poderei continuar a fazer, tipo dormir até mais tarde, papar séries na televisão até de madrugada. No entanto, posso continuar a comer as comidas de Verão, porque disso eu não abdico, até porque não tenho preguiça de me enfiar na cozinha e deitar mão à obra, seja em que tempo for.

 

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