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Sempre á volta...

por Dona das Chaves, em 14.04.19

 

5 Rotunda 2 vias.jpg

Há coisas que me encanitam de sobremaneira! Rotundas, são uma delas. As ditas em si, não me fazem confusão, o que me faz confusão é a quantidade de aventesmas que circulam nas estradas e que não sabem ou fazem que não sabem circular nas rotundas. Como daqui até ao trabalho do marido apanho umas quantas em 10 minutos de percurso ( 9 para ser mais exacta, se bem que algumas são mini, só com uma faixa), é coisa para me fazer chegar ao destino quase a praguejar.  Como depois de o deixar no trabalho tenho de regressar pelo mesmo percurso, acabo sempre por praguejar uns quantos impropérios e chamar nomes nada bonitos aos ases das rotundas, com mais umas buzinadelas pelo meio. Não sou nenhum ás do volante, e também posso cometer um pequeno erro uma ou outra vez, como toda a gente, mas caramba as rotundas não têm ciência nenhuma, porque raio as pessoas não aprendem a circular correctamente nelas. Já para não falar dos piscas que o pessoal que vai entrar liga para a esquerda. Porquê? Fui verificar  no livro de código se era erro meu, não ligar o pisca para a esquerda na rotunda. Não, no livro de código, não fala de piscas para a esquerda, nem antes de entrar, nem dentro da rotunda. Fala de piscas para a direita, para avisar que vai mudar de faixa ou que vai sair na próxima saída (passo a redundância). Quando estamos numa rotunda, se não vamos sair o sentido é giratório obrigatório para a esquerda, logo para quê o pisca? Se quando vamos numa recta, sentido obrigatório não se assinala a marcha com piscas, a não ser que se pretenda mudar de direcção. Logo nas rotundas só se faz pisca quando se pretende mudar de direcção. Isto do pisca para a esquerda pode dar em acidente, porque vamos atrás de uma viatura com pisca para a esquerda e num ápice quando olhamos tem o pisca para a direita. Com o pisca para a esquerda o nosso cérebro intui que a pessoa vai continuar na rotunda, e pode não se aperceber da mudança repentina para a direita, enquanto que se a pessoa não tem o pisca para a esquerda ligado, intuímos que a qualquer momento pode então mudar de direcção para a saída ligando o pisca para a direita. Ou quando á nossa frente tem o pisca para a esquerda, nós ligamos para a direita para mudar de faixa e sair, e quando estamos a mudar de direcção aparece o outro de repente na nossa frente porque também vai sair. Se não tivesse o pisca para a esquerda já estávamos de sobre-aviso. Ou então sou eu que sou esquisita, e os outros é que estão certos. 

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Chuva e favas!

por Dona das Chaves, em 30.03.19

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O sol eclipsou-se, ouviram-se trovões lá longe, e depois a pouco e pouco veio a chuva, mansinha durante um bom bocado. Chegou para regar uns vasos de horta, uns alhos que não sei se irão dar alguma coisa de jeito e um outro com salsa moribunda, coentros meio fora de prazo e hortelã cheia de genica. Não consegui que a roupa que pendurei a secar, ficasse seca, e vai passar a noite pendurada no estendal a ver passar as estrelas e a contar o tempo para um novo dia com menos uma hora no caminho. Com a chuva  já não fui levar a reciclagem, e a cadela também não foi dar o seu passeio. Podia ter ido depois que parou de chover, mas já não me apeteceu, fica para amanhã, e não estava com paciência para ter uma cadela com as patas molhadas (ela molha as patas na mesma, quando for ao quintal...). Estava a saber bem o bom tempo, mas a chuva faz mesmo muita falta, podia era ser só de noite já agora...

O excelso esposo foi fazer o seu exercício, enquanto fiquei por aqui a cuscar. Deve estar a chegar, transpirado mas feliz com umas flexões que já conseguiu a mais que na última vez. Vou começar a tratar do jantar, que tenho de alimentar o homem em condições depois de se ter ido esforçar para ficar em boa forma. Saem umas favas, biológicas por sinal, que hoje o filho foi de fim de semana para a casa da mãe e nós podemos comer daquelas coisas que ele não gosta, sem preocupações. Entremeio com a cozinha ainda sai um duche a dois, para poupar água e para que depois de jantar e louça na máquina seja só descansar e uma sessãozinha de cinema, que esta noite é mais curta, mas os dias que por aí vêm são mais longos. 

Primeiro vou dar a janta às cadelas, que parecem duas sombras à minha volta, ora uma, ora outra a fazer marcação, tipo não sais daqui sem nos ires dar comida. 

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Surfar a seco...

por Dona das Chaves, em 21.03.19

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Ora bem, hoje é aquele dia em que tenho um encontro com uma tábua e um ferro de engomar... mas não me apetece. Não me apetece hoje, como não me apetece nunca. É daquelas tarefas de que não gosto e pronto. É daquelas tarefas que faço e pronto. Não há aqui meio termo, o gostar de passar umas peças, e não gostar de passar outras, não, não gosto de passar nada. Sou fã da roupa com rugas, se vamos para velhos e vamos ter rugas, porque não deixar a roupa com as suas rugas naturais? De volta a parra nos genitais e nas maminhas por favor, ou a serapilheira apertada por baixo dos braços e está bom. Frio? Com o avançar do tempo, criamos defesas, e a pelagem que perdemos, voltamos a ter. O planeta agradece. Não gastamos electricidade para engomar roupa, não usamos cremes depilatórios e afins, que são criados com experiências em animais em laboratórios, e não perdemos horas preciosas todas as semanas de volta de uma tábua que parece uma prancha de surf, mas que não sai do seco e o mais perto que fica de algo húmido é do vapor do ferro de engomar ou da caldeira. Portanto só lucro. Abaixo a tábua e o ferro de engomar/caldeira, e vivam as rugas e a serapilheira. E lá vou eu... (já agora srs. da Media Markt, a minha caldeira vai demorar? ou é preciso mais uma escritura no livrinho amarelo? Eu devia ter exigido a reparação imediata da caldeira, depois de a terem devolvido mais avariada do que a deixei, um mês antes...)

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Dilemas de uma mulher casada...

por Dona das Chaves, em 20.03.19

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Quando trabalhamos o tempo não passa assim tão depressa... sentei-me ao pc às 19:02h, dei uma cuscadelas nas notícias, e já são horas de ir para a cozinha, não tarda nada. Felizmente que a sopa já está feita, e o que resta, hoje também não será nada demorado. Quando ouvia as colegas no trabalho lamentarem-se que não sabiam o que haviam de cozinhar para o jantar, ficava espantada porque a mim nunca me faltavam ideias. Era muitas vezes o livro de consultas das mesmas, que vinham perguntar sugestões. Agora dou comigo na mesma situação que elas. Muitas vezes me encontro no dilema do e agora, o que vou fazer para o jantar? Antes podia dar largas à imaginação, podia fazer o que entendesse, porque só não gosto de coentros, portanto tudo podia ser escolha para ser cozinhado, sem restrições. Agora tenho de obedecer aos gostos de mais duas pessoas, que não comem de tudo, ou porque não gostam, ou porque não cai bem nos estômagos sensiveis. Cozinhar peixe, que era algo que eu comia quase diariamente, é coisa para ser feita quando o filho vai passar o fim de semana com a mãe, e não pode ser qualquer peixe, ou algo que o moço goste, como por exemplo choco frito. Se for feijoada de choco, o pai gosta o filho não... O que vale, é que quando tem mesmo de ser peixe, se o filho não gosta, vai uma pizza para o rapaz e nós comemos o peixe. Eu por mim, comia tudo. Por eles não posso. Assim, cheguei ao ponto em que as minhas colegas se encontram diariamente. Eu que pensei que nunca ia ter estes dilemas. Hoje vai douradinhos com arroz de feijão frade (este eu dispensava na boa, só muito raramente eu comia douradinhos, prefiro pescada mesmo), mas o filho gosta e o pai, diz que não é dos piores. Amanhã levam com um arroz de tomate, com espada preto frito, que grelhado já foi sábado, quando o filho foi passar o fim de samana com a mãe. E amanhã não há pizza! E enfim, lá vou eu para a cozinha, ligar o forno e cozinhar tão belo repasto que dispensava na boa... 

 

 

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Soltar a minha fúria...

por Dona das Chaves, em 14.03.19

Ando despistada para lá do normal. É o que dá, ter tanto para fazer, e uma inércia do tamanho deste mundo e do outro... (se alguém souber onde é o outro mundo que me avise, afinal ouço falar mas nunca percebi onde fica). Ora são telefonemas que preciso fazer e que arranjo sempre desculpas para adiar, ora são algumas tarefas domésticas de nada, que nem demoram quase nada, e que eu não faço, ora é uma carta para uma instituição que me pode resolver um problema, e que eu não me sento para a escrever e me ajudar a mim mesma. Para ajudar há obras de contrução de um novo prédio aqui ao lado e que não sei porquê, quase ao fim de duas semanas ainda não tem corrente eléctrica da companhia, embora a casinha já esteja junto da caixa de derivação, e é uma barulheira desde as oito da manhã com um gerador, que me está a por a cabeça em água. Começo a pensar que vou ter de andar com uns fones de protecção em casa, porque como estou com um estado de surdez um pouco avançado, a coisa tem tendência a piorar segundo o médico, se estiver exposta a barulhos intensos (quando voltar ao trabalho tenho mesmo de usar protecção contra o barulho que por lá dura as 8 horas diárias...).  Como se não bastasse a caldeira de passar a ferro avariou há um mês e foi para conserto (em garantia). Fui buscar a dita ontem, não me lembrei de pedir para a ligarem na loja, e também não a liguei quando cheguei a casa, afinal hoje ia passar a ferro, que quinta é dia de por a roupa na ordem. Tal o meu espanto, que mal ligo a ficha ma tomada o objecto desata a fazer barulho como se já estivesse a trabalhar, ainda antes de eu ligar o botão On/Off. E não pára. E o Botão On/Off nem liga... GRRRRRRRRR estou possessa, e só vim escrever para me acalmar, mas só um bocadinho, porque agora vou lá fazer banzé. Esta gaita está dentro da garantia, pelo selo que trás colado não foi reparado na marca, nem sei se é algum reparador autorizado. E depois de um mês a reparar ainda vem pior do que foi? Só podem estar a gozar comigo... Agora vão levar com a minha ira, uma escritura no livro de reclamações e vamos ver se não terei de me chatear até vir o segurança da loja. Perco a tarde, vou ter de passar a noite a engomar com um ferro a vapor, que não dá nem metade do rendimento, quando podia estar de sofá com o excelso homem da casa a papar séries na Netflix. Pronto, já estou só um bocadinho mais calma, Media Markt aí vou eu... preparem-se... Odeio que me estraguem os planos, principalmente quando implicam estragarem-me o descanso após o jantar...

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Agricultores e sogras à procura da cinderela...

por Dona das Chaves, em 11.03.19

Ontem como o marido esteve de volta de um jogo de futebol, já não havia tempo para ver um filme, e resolvemos ver as estreias na televisão daqueles programas tão anunciados, na demanda de audiências, a ver qual dos canais consegue ter no ar mais idiotas, no maior tempo de antena possível. 

 Não sei quem está mais desesperado, se os canais, pelas audiências, se os agricultores e os filhos das sogras pela parceira ideal. O que me parece, é que tanto num programa, como no outro, a figura da mulher sai desfavorecida. Se no dos agricultores elas parecem prontas para saltarem em cima umas das outras aos puxões de cabelos e a arranharem-se qual gatas com o cio, no das sogras a coisa ainda fica pior, com as ditas (sogras) a fazerem um papel que fica triste a qualquer mulher que tenha criado um filho para ser um homem de jeito nos dias de hoje. Ou seja, estas não criaram um filho para ser um homem de jeito, por isso eles precisam da ajuda da mãe a encontrar a fêmea que lhes queira mudar as fraldas. Qual senhoras perfeitas, que criaram uma obra de arte, põe defeitos a torto e a direito nas pretendentes a noras. Elas querem é encontrar uma empregada doméstica que as livre do fardo de tratarem da roupa e da comida dos seus "manfios" e que ainda se deite com eles, com a garantia da presença assídua da mãezinha querida, tal como um abutre a voar nos céus, à espera que cá em baixo o moribundo animal morra de vez para poderem comer.  Se tivessem educado os meninos para se desenrascarem sozinhos, em todas as tarefas, não precisavam de ir para a televisão dar razão a todos os provérbios e anedotas que se contam das sogras. 

Já os agricultores, não sei como podem pensar que no meio daquelas mulheres prontas para se atacarem a qualquer momento como leoas por pedaço de carne, vão encontrar uma mulher que seja capaz de passar dias a fio, no meio de uma fazenda, a tirar estrume em cavalariças, a plantar tomates, abóboras, a colher nabos e couves, a fazer pastoreio a ovelhas, levantar com o sol e ir com um tórrido calor de Setembro para o meio a vinha ajudar nas vindimas, ou debaixo de chuva ir recolher os ovos das galinhas no cercado. Se fosse para os ajudar a deitar abaixo umas garrafas de tinto, e a comer um bife das vacas lá da fazenda, já não digo que não encontrassem a companheira perfeita, agora sujar as unhas de gel com caca de galinha? Se agora estão sozinhos, também não vão de certeza arranjar companhia para muito tempo. Durante o idílio inicial até pode parecer que a vida no campo é deslumbrante, mas com o tempo acho que quando começarem a ver botas carregadas de barro a entrar pela porta, homens a cheirar a estrebaria, não vão ficar muito tempo para dar continuidade à frase e foram felizes para sempre. 

Concluo perante esta leva de programas de encontros, que parece que para encontrar parceiro(a) nos dias de hoje, já não é possível sem a ajuda de um monte de câmeras de televisão... ou é o desejo exacerbado pelos tais 5 minutos de fama? Não faço a menor ideia, mas qualquer desses programas me deixa a pensar no que deixa transparecer, quer das mulheres, quer dos homens que se sujeitam a aparecer na televisão, para encontrar um(a) suposto(a) namorado(a). Haverá assim tanto desespero? Fico a pensar se perante tal necessidade não valerá muito mais a pessoa ficar sozinha e aprender a divertir-se assim mesmo. Eu encontrei o meu marido aos 41 anos, quando estava convencida que ia ser uma velha catita, rodeada de gatos, a viver sozinha numa casinha no campo. Mas eu aprendi a viver sem a necessidade de ter alguém para me sentir completa. Claro que há uma lacuna, com a qual vou aprendendo a viver todos os dias, o não ter filhos. A idade já não deixa (45) mas tudo isto, é fruto de toda a experiência de vida anterior. Nunca desejei casar só para ter filhos. Vale mais não os ter tido, que na pressa de os ter, acabar por viver uma relação desagradável, que não traria benefícios a ninguém, principalmente aos filhos.
Nestes programas, acabo por concordar com alguns psicólogos, são como tubos de ensaio. São como experiências sociais, onde se pode ver como pensa, como age, e para onde se dirige uma parte da humanidade. Diga-se de passagem, que não vai longe...

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Hoje e todos os dias...

por Dona das Chaves, em 08.03.19

Hoje é dia da mulher, segundo parece. Estranho! Para mim é sempre dia da mulher. Sou mulher todos os dias, desde que me levanto, até me deitar. Que aí, depois posso até ser um pássaro, um gato, ou carro de formula 1, depende dos mandamentos do meu subconsciente. Cá em casa, não há dias disto e daquilo, sem serem os dias de aniversário ou o Natal. Temos em nós a convicção, de que todos os dias são dias da mulher, dias do pai, da mãe, do cão ou do gato, das flores, dos namorados. Comemoramos quando nos apetece, o que até pode ser todos os dias, porque estamos sempre cá uns para os outros, e porque nos respeitamos todos os dias tal como somos, mulher e homem, e filho. E hoje é um dia como todos os outros, com uma excepção, é dia de ir ao mercado ao peixe, é dia de arrumar a casa, é dia de fazer uma sopa, é dia de ir ao Tai-chi com o marido e a sobrinha, e só porque é sexta feira, e não dia 8 de Março. É dia de deitar um pouco mais tarde e ficar no quentinho a papar séries de mão dada com o marido, porque amanhã é fim de semana. É dia de dar os Parabéns à prima que faz anos. E se todos os dias fossem dias da mulher, se calhar não havia tanta desgraça neste mundo, tanta violência, tanta menina casada à força, tantas mulheres escravizadas. Dia da mulher é todos dias. Tenho um companheiro que me respeita todos os dias, que mima todos os dias, que me ajuda todos os dias. Por isso hoje, como todos os dias vou jantar em casa, na companhia dele e do filho, porque são eles que nos outros dias me fazem companhia, me mimam, me respeitam e me ajudam. Jamais preciso de aceitar convites para jantares em grupo, de saídas nocturnas para ver streepers masculinos, para ter um dia de liberdade.  Hoje mais que nunca é dia de ficar com quem está por cá nos outros dias todos. 

 

(Hoje sou uma mulher de sorte com o marido que tenho, mas já fui vitíma de violência no namoro, quer física, quer psicológica, e por isso compreendo todas as mulheres que passam por isso, ou que por outras razões precisam de comemorar este dia.)

 

Espero que daqui a um ano, não seja dia de aniversário da queda aqui do prédio... já vi a coisa mais longe... as cadelas já estão quase mortas de susto, e eu também já começo a pensar em pegar nas cadelas e sair daqui, tal o barulho e os abanões na parede por causas das obras nas fundações para construção de outro prédio colado a este... já me caiu o coração aos pés uma data de vezes, desde que iniciei este post... claro que o empreiteiro/contrutor deve saber o que está a fazer, o que não sei é se o construtor deste prédio em que habito sabia o que fazia...   

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Chico Fininho, sou eu...

por Dona das Chaves, em 23.10.18

 

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 Não sei porque raio eu não engordo! Ou então porque raio a roupa fica mais justa mas a balança diz sempre o mesmo. Estará avariada? Terei mais algum problema de visão que a falta de vista ao longe? É que para mim, estou sempre igual, não vejo diferenças, mas as calças estão mais justas e a balança devolve os mesmo 51 kgs do costume. Hummm devem ter encolhido, é isso. Os batidos que faço, fariam corar um camionista, se os camionistas bebessem batidos. Como como se o mundo fosse acabar e eu tivesse de ir de barriga cheia, bem empaturrada assistir ao fim do mundo. Porque raio, não engordo eu... não, não tenho problemas de saúde. Serei assi tão ruim?  Sempre me disseram que é de ser ruim, e vai daí... 

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My dream home

por Dona das Chaves, em 17.10.18

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Tenho para mim, que se nos saísse o euromilhões, ligaria para os irmãos Scot do programa My Dream Home, que passa na Sic Mulher, para virem decorar a moradia que íamos construir com o dinheiro do prémio. Não me canso de ver o programa, porque sem contar com o facto de em quase todas as renovações que fazem haver sempre um monte de problemas que põe em causa o orçamento da renovação da casa, tudo acaba resolvido e o resultado final é 99% das vezes assombroso. Eu e marido, não iríamos ter obras de renovação, íamos construir uma casa de raiz, imaginada ao nosso gosto, e depois é que entravam os manos para escolherem os móveis e decorações que bem entendessem de acordo com os nossos perfis. Apesar de ser uma construção nova, claro que deixaria a cozinha para que a decorassem também e escolhessem os móveis, as bancadas, electrodomésticos. Fariam o que fazem na América, mas sem a parte de terem de substituir canalizações, instalação eléctrica, colocar vigas de sustentação, essas coisas que fazem numa renovação e que os põe com os nervos em franja. Nós diríamos os nossos gostos e perante isso, decorariam a casa toda com o requinte e subtileza com que o fazem sempre, mas de forma a que a casa ficasse como que saída de uma revista, ou a parecer uma casa modelo, mas habitável, confortável e simplesmente magnífica. E também seria preciso que os manos aceitassem tal projecto. 

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Um grão de areia na engrenagem

por Dona das Chaves, em 10.10.18

A vida no T2, é totalmente diferente daquela que eu esperava ter no T1, por todas as razões e mais algumas, mas para muito melhor, claro. Posso ter mais trabalho, mais preocupações, mais responsabilidades, mas também tenho muito mais de volta. Tenho companhia, amor, divertimento, sorrisos lindos, cumplicidades. No entanto há sempre algum pormenor que nos deixa como se tivéssemos um grão de areia na engrenagem, da vida perfeita. Para mim, é o raio da placa vitrocerâmica... grrrrr... não me consigo habituar àquela danada. Passados três anos a cozinhar nisto, ainda não me habituei, ainda não dou meia para esquerda com o funcionamento da coisa. Ora é demasiado calor, e a comida sai por fora, ora diminuo dois pontos e parece que diminui para metade, parecendo que não está nada a ferver. Se tapo, sai por fora, se destapo fica a cozinhar a meio calor. Se estiver a cozinhar com três bicos ao mesmo tempo, por mais de uma hora, até podem estar todos no máximo, que parece que estão todos a meio calor... Não posso abandonar a cozinha quando estou a cozinhar, por mais de um minuto, nunca sei o que pode acontecer. Que saudades de um fogão a gás. A minha vida seria perfeita com um fogão a gás, mas não há instalação para fogão a gás. O prédio foi construído de raiz para placas vitrocerâmicas. A única ligação que há para gás, seria para um esquentador, mas até isso foi substituído por um termo-acumulador, e aqui neste ponto eu concordo. Com um fogão a gás, podia deixar a comida a cozinhar e ir tomar banho ao mesmo tempo, podia ir à sala dar uma espreitada na televisão, e até podia escrever um post no blog, sem estar a pensar no raio do fogão e na comida ao lume. Mas não, a minha vida perfeita, tinha de ser estragada por uma placa vitrocerâmica. 

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